quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O dia de ontem foi definitivamente confuso...

Tantas informações passam por minha cabeça que por alguns instantes penso que vou apagar. Precisaria sumir uns dias. Mergulhar no meu subconsciente e desaparecer...
Como resolver o impasse? Algo que sempre se sonhou no momento errado? #serámesmo?
O pior é ficar com a dúvida, será que sou só, será que estou só? Por muitas vezes pensei ser fácil decidir, mas... agora parece tudo tão absurdo. Ambos os caminhos me levam a uma incerteza enorme... o medo do depois, o medo do arrependimento...
O que fazer? Preciso desabafar, poder contar com alguem, para alguém... mas não antes de decidir entre os reais "interessados", ouvir o que se tem a dizer... e o medo disso é imensurável...
Receio do sim, pavor do não... diante às respostas, nen sei qual será a minha atitude, nem sei se poderá haver um depois. Isso muda tudo, e pensar que foi tudo tão breve... lembro-me da voz doce ao dizer-me no ouvido... "te amo, obrigado por me aceitar, por dar uma chance para nós..." e hoje... o que mais quero neste mundo é isso... uma chance para NÓS.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Alguém me fez pensar nisso...

A religião é ainda solução (?!?!) vejamos o cerne da questão: você imputa ao defict de atenção de muitos (e porque não da maioria) e ao total desrespeito à educação, à falta de religião. Entendo claramente seu comentário, acredito que a ausência de bons referenciais tem nos feito esquecer, de maneira abrupta, uma grande parte dos conceitos e principios que nos são tipicamente tradicionais. Tradicionais no melhor sentido lexico, tradicionais no que tange à transmissão desses elementos basilares da formação do homem. Entendo que o desestímulo em relação à busca pelo saber e a falta de comprometimento que se alastra por entre os individuos "pensantes" de nossa sociedade seja também um resultado desta revolução técnológica em que estamos inseridos. Tudo é absolutamente simples, a informação está a apenas um "click" e assim, diante a tanta facilidade,surge a acomodação. Esquecemos a importancia das bibliotecas, do cheiro do livro novo, e dos velhor. Do sabor peculiar do café acompanhado por uma boa literatura Machadiana... tudo isso é passado. As pessoas não tem tempo para essas coisas, tudo acontece ao mesmo tempo agora e assim, sem darmos a necessária atenção a vida se esvai. Apesar de não ser uma pessoa religiosa, tenho minha propria religiosidade. Sei da importância da religião na vida do ser humano não como instrumento de manipulação de massa como antes fôra, como dogma ou como um placebo como ainda vemos nos canais abertos da televisão. A importância da religião está intrinsecamente ligada à relação do homem com o homem, está na percepção do ser na coletividade. Ela se encontra na contrução da moral, nas atitudes de dever e não dever, do errado e do correto, na importância atribuída á formação dos valores de um indivíduo e consequentemente do seu papel na sociedade.


Acreditar em algo não nos torna vulneráveis à massificação desde que não deixemos de lado a razão. Acreditar em algo, ter uma filosofia de vida apreciar determinada pessoa, nos auxilia a criar parâmentros.

Em suma, entendo que a ausência de religião nos aproxime cada vez mais do "estado de natureza", onde o homem é o lobo do homem. Os contratos sociais celebrados em entre os indivìduos de uma sociedade são fundamentais para a propria sobrevivência onde não existam leis, não existam freios, não há liberdade.